segunda-feira, 22 de março de 2010



Patrícia se hidratando em Pleno Campo Grande no domingão!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Precious, o filme

Ela é negra, feia, obesa mórbida e se chama Precious. Adora matemática e tem mil pensamentos guardados pra si mesma, o papel, defendido com garra por Gabourey Sidibe, atriz novata e que concorre ao Oscar de melhor atriz.
No início do filme ela mal fala, a impressão que se tem é que ela não sabe usar esta habilidade, a câmera está quase sempre fechada em seu rosto, mostrando as mil emoções que passam por ele ao ser maltratada ou ignorada. Apesar de ser imensa ela é invisível. Para a família, pra escola, para as pessoas na rua. Ela não tem amigos. Precious não existe a não ser para si mesma e na sua imaginação ela não é sem graça tampouco invisível, ela brilha.
Sua casa é sufocante mostrando a angustia de ser abusada pelo pai e pela mãe que a culpa por seduzi-lo e como castigo a força a comer para ficar cada vez mais gorda. A vontade que dá ao ver isso é de socar a mãe(Mo’nique, absolutamente convincente e maravilhosa no papel,que também concorreu ao Oscar de melhor atriz coadjuvante e levou).
Precious está esperando o segundo filho, tanto o primeiro como este são de seu pai e ela não tem perspectiva nenhuma em mudar de vida quando é expulsa do colégio onde estuda por estar grávida e acaba transferida para uma escola alternativa para ser alfabetizada. Na primeira aula a professora entrega um caderno para ser um diário onde ela vai escrever tudo que lhe vier à cabeça. É ai que começa a transformação; timidamente Precious começa a se descobrir, sua voz começa a ser ouvida, seu sorriso aparece, ela é capaz de brincar com as colegas e a entender o que aconteceu com ela. A cena em que ela diz a mãe com todas as letras que foi violentada enquanto que o traste da mãe grita que ela roubou o seu homem é absolutamente horripilante.
Diferente de sua casa que é lúgubre, escura e triste todos os lugares por onde ela circula são claros e em alguns momentos alegres, mesmo a sala de aula que mostra as histórias tristes de suas colegas tem um quê de aconchego. Tal efeito visa mostrar que ela está segura em muitos lugares, menos onde realmente importa.
Com a chegada do segundo filho ela tem a chance de dar sentido a sua vida. Abdul nasce e são suas amigas da escola, o enfermeiro que fez seu parto e a professora que estão presente e lhe fazem companhia, a impressão que se tem é que é outra Precious, sorridente, confiante e ciente do que precisa ser feito.
O filme é maravilhoso e não tem final feliz, tampouco triste, eu diria que é como a vida da gente: somos mais um na multidão, mas é preciso ter o nosso próprio diário para escrever as nossas aventuras para depois ler e constatar que nossa vida não é e não foi em vão.
Precious com certeza vale o ingresso.
Como ainda não sei postar vídeo no Blo, mando o link do Youtube pra vcês assistirem o trailler.
www.youtube.com/watch?v=b5FYahzVU44

Pra não dizer que eu estava mentindo, olha os nossos pés e os da Dani.
Em sentido horário: Luana, Dani, Patrícia, eu, Carina e Rafael.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Tá com sede? Bebeu água? (Dicas Carnavalescas)

Beba água, muita água, mas muita água mesmo!!!! O calor é de matar e com certeza você vai se encharcar no álcool (eu faço isso!)e água hidrata ajudando a diluir a birita. Tá no bloco beba água, na pipoca, beba água. De bobeira na praia, beba água. Com sede ou sem sede, beba água. Seu corpo vai agradecer.