"Nefertiti, cujo nome significa 'a mais bela chegou', foi uma importante rainha egípcia da XVIII dinastia. Foi esposa do faraó Amenhotep IV (mais conhecido como Akhenaton). Nasceu em 1380 a .C e morreu em 1345 a .C." Então, rainha egípcia, blá, blá, blá. Mas aqui em São Paulo , Nefertiti é uma casa de swingue super famosa, e foi lá, nesta quarta-feira onde fui parar.
Primeira coisa, não pense que o negócio é bagunçado, paga-se e caro (principalmente os homens, R$300,00) para entrar, e lá a festa rola solta. O dono foi pragmático o suficiente pra saber que só swingueiro não iria sustentar a casa; nada mais justo do que abrir a casa aos curiosos que abarrotam o lugar na esperança ou susto de ver algo que fuja dos padrões.
A balada não tem nada de mais, a música é ótima, as bebidas geladas, vodka, cerveja e uma champanheria da Chandon e de novo, tudo caro. Gogo girls e gogo boys animam a pista. Tem muito casal casado, muitos namorados, homens lindos e arrumados e muita, mas muita mulher.
Os gogos são lindos, sarados, musculosos e puxam a mulherada pro palco, tem umas que tiram a roupa e ficam de calcinha, outras mais tímidas ficam só na esfregação, na boa? Tive que passar a mão em um pra ver se era de verdade. E ele era!!! Maravilhoso!!! Rsrsrsr Nada diferente do que já vimos por aí. Tem uma pancada de mulheres que sobem no balcão do bar, se esfregam e requebram no mastro do pole, e eu fiquei meio na dúvida se elas eram da casa ou clientes.
Quanto a vestimenta das moças que freqüentam a casa, tudo é minúsculo e pequeno, micro vestidos, micro-saias, micro top. E um monte de mulher siliconada, lipoaspirada. Me senti meio que num açougue, e fica claro que ali, seremos escolhidas. Outro detalhe que difere das outras baladas, ali o negócio não vai ficar só na pegação, por isso se um cara encarava muito eu baixava o olhar, porque sabíamos que não ficaria apenas em beijos e amassos.
O lugar é limpo que chega a ser obsessivo. Mas com a natureza do que acontece lá, ser limpinho não faz mal a ninguém.
Como a curiosidade matou o gato, não resisti e fui até o labirinto, não vi nada na primeira volta, mas na segunda tinha um casal que tava mais do que entretido e a vitrine coalhada de gente. Pra quem gosta de olhar é uma festa para os olhos.
Mais divertido do que a balada, só o bate-papo com o Junior, o taxista que nos levou pra casa. Ele nos contou casos super engraçados do lugar e das pessoas que ele já carregou no taxi. Tudo de bom!!!
Quer ir? Vai, mas de espírito aberto, no mínimo vocês vão se divertir muito.