domingo, 29 de janeiro de 2012

Dolce Far Niente em Samui













                Nossos dias nas ilhas foram regados a muito sol, cerveja a moda européia, gente bonita e de quebra um resfriado para lembrar que o corpo também cansa, mas nada que não fosse contornado com um remedinho. Foi em Ko Samui que finalmente acertamos na comida. Encontramos um australiano show de bola que servia porções gigantes de batata fritas e hambúrgueres maravilhosos e comemos um dos pratos mais esquisitos do mundo: um macarrão preto, receita gourmet do Olivio Restaurante. A massa podia até ser esquisita, mas a vista do lugar era deslumbrante.
 Ko Samui se mostrou perfeita já na hora do embarque: chinelos, bermudas, camisetas e no meu caso vestidinho e havaianas. O aeroporto é lindo e pitoresco, ao descer do avião somos levados até a sala de desembarque de trenzinho. Uma graça!!!
                Chegamos em um domingo à noite  e Samui estava bombando! Fomos direto pro hotel guardar as malas para nos jogarmos na cidade, mas o All Leasom foi uma grata surpresa. Nosso quarto era um bangalô com duas suítes, sala, sofá-cama, chuveiros duplos, banheira e terraço. O melhor de tudo: era ao lado da piscina de borda infinita e de frente pro mar. Foi lá que ficamos expostos ao sol, só curtindo e deixando o dia passar.
Posso afirmar que nunca vi tanto homem lindo como em Ko Samui, eram australianos, europeus e americanos. Era um festival de homens altos, loiros, de olhos azuis e LIIIIIINDOS!!! Nas ilhas também entendi que todos esses atributos nem sempre querem dizer que o guapo é bonito. Contradições...
E pela primeira vez em minha vida vi uma Havaianas falsificada, lá também descobri que o slogan do comercial era verdadeiro: Havaianas: todo mundo usa! Todo mundo mesmo, e uma sandália original custava a bagatela de trinta e cinco dólares americanos.
Samui é cara se compararmos a Bancoc e depois Koh Phi Phi, mas muita mais barata que qualquer cidade litorânea do Brasil; é desenvolvida como poucas: tem bancos, casas de câmbios, agencias de turismos que te levam pra onde você quiser; locadoras de carros, motos, aviões e barcos. Tem também casas de massagens, dois Mc Donald’s, Burguer King, Haagen Daz e quase tudo funciona vinte e quatro horas por dia. Há ainda restaurantes de comida internacional mega top, isso sem falar nos australianos com seus hambúrgueres e bifes deliciosos. Mas tem uma particularidade: pouquíssimos lugares aceitam cartão de crédito e lá não rola esse negócio de dividir a conta pagando parte no cartão outra parte em dinheiro, lá é uma coisa ou outra, principalmente nos bares, baladas e restaurantes.
É uma cidade que dorme e acorda tarde, os restaurantes abrem lá pelas onze horas e só começam a encher às cinco da tarde, era engraçado porque no primeiro dia nós saímos pra almoçar e ficamos desconfiados pois não havia ninguém nos restaurantes, foi preciso dois dias pra entendermos que os hábitos eram diferentes e não que a comida era ruim.
A cidade praticamente não para e precisaria de muitas páginas pra contar como ela é, então vou fazer uns tópicos pra vocês terem noção de como as coisas funcionam.
- Koh Samui é feita pra turista, e tudo tem esse intuito, diferente de Bancoc aqui não dava para observar como são seus moradores e seus hábitos;
- A praia de Chaweng é linda, água limpa, transparente e ao longo de suas areias se estendem resorts, bares e restaurantes e a maioria vem com wifi grátis!
- Os bares e baladas da ilha são de arrasar! Em nenhum deles se paga pra entrar ou couvert, você entra, dança, bebe, paga sua conta e vai embora. Uma delícia! Os mais legais? Bondi Aussi, australiano com cerveja e comida boa, além de uma banda de arrasar!
- Mango Green, uma boate enorme tocando os maiores sucessos da pop music a noite toda. Gente bonita a rodo e muito europeu bêbado deslumbrado com os trópicos.
-Reggae Bar, com uma pista gigantesca a céu aberto, mas no dia em que fomos lá, não tinha ninguém. Sem contar outras dezenas de lugares que não passamos por absoluta falta de tempo.
-As casas de massagem, com suas dezenas de massagistas e algumas delas são Lady Boy. Um conselho Se der, faça todo dia é maravilhoso e lá na Tailandia, massagem é coisa séria, quase religião.
-Os “ônibus”, uns paus de arara que cobravam cinqüenta baths (cerca de um dólar e meio) pra te levar ao centro da cidade.
-O Big Buddha, um dos pontos mais visitados da ilha com suas lojas de presentes. O lugar é lindo e vale a visita.
-O transito absolutamente louco sem um semáforo e só vimos um acidente: um turista com sua moto encontrou a traseira de um carro, mas foi só um susto e um braço machucado.
Ah, ia esquecendo; foi em Samui que participei de uma das melhores festas da minha vida! Mas isso fica pra outro dia.
Beijos e até Phi Phi!!!
P.S. O texto de Koh Phi Phi vai ser postado na quarta-feira, sem falta!

Um comentário:

Leosoueu disse...

Muito bom Polete! Usando Tags!!!!!